quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Escola Municipal “Dr. Arthur Bernardes”
Planejamento de Aula - Turma: 7º Ano
Conteúdo Curricular: Tema Transversal – Sexualidade
Tema da aula: Namoro na adolescência
Objetivo geral: Refletir sobre o namoro na adolescência.
Objetivos específicos:
· Contextualizar o tema a ser trabalhado;
· Discutir a diversidade de informações sobre o tema, segundo: a instituição escolar, o adolescente e a família;
· Expressar comportamentos a serem adotados por grupos de adolescentes mediante determinadas situações.
Etapas das atividades:
A.   Integração: “Dinâmica do Barbante” (Tema: O que você pensa sobre namoro?);
B.   Apresentação do filme: Namoro na adolescência;
C.   Discussão sobre os pontos que os alunos mais gostarem;
D.   Dramatização em grupo das seguintes situações:
·     Grupo 1: Imagine que você está ficando um bom tempo com um (a) menino (a) e decidiu que vai namorá-lo (la). Como você vai pedi-la em namoro?
·     Grupo 2: Vocês já estão namorando a um bom tempo e resolveram contar para seus pais. Crie uma cena em cima disso!
·     Grupo 3: Você está gostando de um (a) menino (a) de sua sala. Como você se comporta? Mostre numa cena.
E.   Grupo 4: Você está ficando com um (a) menino (a). Só que ele (a) quer namorar e você não. Mostre numa cena.
F.   Discussão sobre os pontos relevantes das dramatizações, incluindo as seguintes questões:
· Existe diferença entre namorar e ficar? Explique.
· Existe uma “idade certa” para namorar? Se existe, qual seria essa idade?Explique.
· De maneira geral no seu grupo vocês sentem liberdade de discutir sobre namoro com seus pais e ou professores? Comente.
 
Recursos necessários:
· Um rolo de barbante;
· Datashow;
· Filme;
· Tarjas com as situações a serem dramatizadas;
· Lápis e papel.
 
Avaliação: Produção textual – Título: O que eu penso sobre o namoro?

1.5: ENSINANDO E APRENDENDO COM TECNOLOGIAS E MÍDIAS DIGITAIS - PAPEL DO PROFESSOR

ESCOLA MUNICIPAL Dr. ARTHUR BERNARDES
PROJETO ENVOLVER – SEXUALIDADE
PARCERIA COM A UNIVIÇOSA
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

TEMA: Namoro
AUTORES: Adriana, Alessandra, Aurilene e Jarbas
SÉRIE: 8º Ano

OBJETIVOS: Conhecer as expectativas dos alunos acerca do tema e esclarecer possíveis dúvidas que eventualmente poderiam surgir.

METODOLOGIAS: Metodologia de integração – Dinâmica do barbante
Pergunta chave: O que significa namoro para você?
ETAPAS DA ATIVIDADE:
  • Apresentação dos estagiários da UNIVIÇOSA à turma;
  • Exposição do tema da oficina aos alunos;
  • Formação do círculo, no qual um rolo de barbante é arremessado aleatoriamente, e quem o pega responde à pergunta chave, formando ao final, uma teia, onde cada um dá a sua opinião sobre o tema;
  • Formação de grupos para discussão e posterior dramatização;
  • Dramatização sobre subtemas preestabelecidos;
  • Formação de círculo para discussão geral, orientada pelos coordenadores da oficina;
  • Avaliação: textos escritos pelos alunos sobre o que mais gostaram ou que menos gostaram e desenhos de “carinhas” (felizes se gostaram e tristes se não gostaram).
RECURSOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS:
Data show, aparelho de som e câmera digital.

RESULTADOS E CONCLUSÕES:
Através das opiniões dos alunos, faladas ou escritas, percebeu-se que a realização da oficina propondo o tema “namoro”, obteve excelente aproveitamento no sentido de que pode-se esclarecer várias dúvidas de alguns alunos e o fato de deixá-los de manifestar foi bastante enriquecedor, pois os alunos demonstraram bastante interesse em participar, fazendo perguntas e dando algumas sugestões. Por meio dos textos escritos pode-se perceber mais claramente os pontos positivos da realização da oficina, tendo em vista que, aqueles alunos mais tímidos puderam se expressar livremente sobre suas ideias e/ou dúvidas, sabendo que não seriam identificados.

REFERÊNCIAS:

Filme: ( reportagem) Namoro na adolescência
Música: Como uma onda – Lulu Santos





1. 4: TECNOLOGIAS EXISTENTES NA ESCOLA

As tecnologias e suas utilizações na EMAB

            A Escola Municipal “Arthur Bernardes” ministra ensino da Creche ao 9º ano do Ensino Fundamental.
            Entre os recursos tecnológicos existentes na escola, os mais modernos são 2 televisores, 2 vídeos, 3 aparelhos de som portáteis (rádio/Cd), 1 câmera digital, 1 caixa de som amplificada, 2 microfones, 1 máquina de impressão, digitalização e xerografia, 1 impressora matricial, 2 computadores a disposição dos professores e pessoal técnico administrativo, 1 datashow e 1 retroprojetor, 1 rede de internet banda larga. No laboratório de informática, há 19 computadores com equipamentos de áudio, conectados à internet.
            Todos os equipamentos citados acima, com exceção dos que se encontram no laboratório e o retroprojetor, são muito utilizados em reuniões de pais e professores, reuniões pedagógicas, reuniões do Colegiado, encontros comemorativos e eventos escolares.
            Nas reuniões de pais e professores, bem como nas reuniões pedagógicase de Colegiado, geralmente, utiliza-se o datashow para apresentação de gráficos de rendimento dos alunos, no decorrer do bimestre e de desempenho em avaliações externas, com os objetivos de torna-los públicos e objetos de análise. 
            O datashow também é utilizado pela equipe de gestão com objetivo de passar mensagens para os professores e para os pais. Os professores, também o utilizam ou a televisão exibindo filmes na sala de aula, com objetivo de enriquecer ou complementar o conteúdo em estudo. Com este mesmo objetivo, eles às vezes, utilizam os aparelhos de som.
            Ultimamente, tanto a equipe de apoio pedagógico como o corpo docente vêm utilizando a câmera digital com objetivos de registrar atividades desenvolvidas pela escola, apresentar trabalhos dos alunos em feiras abertas à comunidade escolar e de atividades desenvolvidas por profissionais em cursos dos quais participam (no formato impresso ou power point).
            Nesse sentido, tem sido registradas olimpíadas, seminários, oficinas pedagógicas, Festa Junina, Dia dos Estudantes, Dia das Crianças, teatros realizados pelos alunos, entre outros.
A internet tem sido bastante utilizada por professores e gestores como forma de comunicação entre ambos e também com a Secretaria Municipal de Educação. Também é utilizada por algumas pessoas destes segmentos como fonte de consulta e pesquisa.
            Atualmente, a equipe pedagógica (gestores, pessoal de apoio e professores) utiliza uma das impressoras para imprimir e xerocar provas e atividades complementares com melhor qualidade.
            O laboratório de informática, devido a problemas técnicos, está disponível para uso de professores e alunos a partir desta semana, porém será necessário levar cadeiras, uma vez que a escola não recebeu verbas para aquisição das mesmas e só há um professor capacitado para utilização do software Linux e uso da informática na educação. 

1.2: NECESSIDADE DE CONTINUAR APRENDENDO SOBRE AS NOVAS TECNOLOGIAS

Necessidade de continuar aprendendo sobre as novas tecnologias da educação
            Nas grandes transformações sociais, o papel do professor diferencia-se através do tempo, pois a sociedade na qual ele atua passa a exigir novos desafios.
            Desta forma, já não é mais possível, utilizar os mesmos recursos, métodos e técnicas centrados em uma metodologia unilateral, a qual se baseia em um sujeito que detém o saber – o professor e, de outro, uma “tábula rasa” – o aluno.
            Se houve tempos em que se escrevia em pedras, utilizava-se caneta tinteiro, por exemplo, a constante dinâmica no processo de informação coloca o professor numa emergente necessidade de utilizar as tecnologias que ora estão disponíveis no campo pedagógico.
            Compreendendo o princípio de que o conhecimento é movido pela dinâmica social, o professor será capaz de conscientizar-se como pode ser um mediador entre o aluno e a sociedade, na era marcada pelos grandes avanços na tecnologia da informação e comunicação.
            Advém, assim, a necessidade de refletir e instrumentalizar-se constantemente sobre a utilização dos novos recursos tecnológicos no ambiente de ensino-aprendizagem, para que a escola não se torne um museu, no qual só se aprende sobre o passado que não mais pode ser utilizado nem no presente, nem no futuro.

1.1. QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ

Quem sou eu como professor e aprendiz

            O ensino e a aprendizagem são tão antigos quanto a própria humanidade. Em nossos dias nenhum profissional da educação pode deixar de refletir sobre o significado desse processo.
            A principal meta do ensino hoje é ajudar os alunos que passam pela escola a entender criticamente a sociedade e a cultura. Acredito que o ensino é um poderoso instrumento para resgatar a autoestima, fortalecer a identidade, ao mesmo tempo em que propicia a inclusão social e a educação para a cidadania e democracia.
            Como professor, procuro direcionar minhas ações para a aprendizagem dos alunos, com a finalidade de desenvolver suas capacidades globais e habilidades específicas como forma de atuar como cidadão na sociedade atual, e não, em uma utopia.
            Enquanto professor e aprendiz cabe a mim, pois, considerar-me um sujeito constituído historicamente, que influi e é influenciado pelas mudanças ocorridas no âmbito da instituição na qual atuo e, respectivamente, de forma ampla, na sociedade. Um profissional que ao mesmo tempo em que é intermediário do conhecimento é sujeito da aprendizagem.
            Neste sentido, não me parece piegas dizer que enquanto ensino, também aprendo, pois, ao considerar a aprendizagem como processo eu reconheço que cada aluno tem suas peculiaridades envolvendo o seu ato de aprender e; quando compreendo a forma pela qual o aluno aprende, estou aprendendo com ele. Essa aprendizagem só se fará possível se pautada no diálogo entre o aluno e eu.
            Sendo assim, como aprendiz sou um ser em constante busca de conhecimentos que não se esgotam no tempo e no espaço, mas que me permitam, a cada dia ser um melhor educador, considerando que nunca saberei tudo, mas, sempre poderei aproveitar e trabalhar da melhor forma com o que sei.